Na noite de ontem (14), o Fatos Regionais publicou nota sobre o desaparecimento do cachorro que atende pelo nome de Thor, no Assentamento Mutum, no município de Brasilândia.
Conforme sua tutora, o animal tem 10 anos de idade e saiu com uma coleira peitoral com as cores do Exército Brasileiro. Passadas 12 horas, Thor ainda não foi localizado, o que aumenta a preocupação de todos em sua casa, principalmente, o pequeno Thiago, que tem síndrome de Down e fica cobrando a mãe pela ausência do Thor.
“O Thor não é um cachorro de sair; ele é de dentro de casa”, afirma a mãe. Segundo ela, o cachorro só sai com a família, quer seja nas caminhadas e às vezes também de carro.
Quem tiver informações, deve repassar ao telefone 67 9932-6492 (Cidinha)
Os Pets e as crianças especiais
A companhia de cães e gatos pode ser muito benéfica para a saúde e bem-estar dos seres humanos e na terapia de crianças com Síndrome de Down o efeito não é diferente. Segundo a Médica-Veterinária e professora Dra. Fernanda De Toledo Vieira, a Terapia Assistida Por Animais (TAA) é utilizada como instrumento em diversos tratamentos de pacientes com necessidades específicas.
“O objetivo é promover saúde emocional, física, social e cognitiva, sendo o animal o principal agente da terapia, que funciona como ponte de ligação entre o terapeuta e o paciente”, explica Fernanda, que coordena o projeto Animais Terapeutas na Universidade Vila Velha (UVV). Assim, os tratamentos podem tornar-se mais atraentes e leves para os pequenos.
O tratamento é altamente eficaz com crianças por conta da diversão em forma de terapia. Crianças com Síndrome de Down estão acostumadas com rotinas de exames e terapias para manter a qualidade de vida, mas a terapia com pets é vista como um momento de descontração. A maioria das crianças tem facilidade de adaptação.
João Maria Vicente