Rodrigo Bigolin, um dos sócios do Grupo Bigolin Materiais de Construção, que já teve uma filial em Três Lagoas-MS, até ter a falência decretada pelo Justiça, 2021, iria embarcar no avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e matou 61 pessoas entre tripulantes e passageiros, nesta sexta-feira (9). Ele escapou da morte, mas sua cunhada, Laiana Vasata, foi uma das vítimas. O marido Fabio Bigolin também iria no mesmo voo, mas antecipou o embarque para São Paulo.
Esta informação foi confirmada por um funcionário da empresa, em Cascavel (PR), onde a rede ainda tem lojas abertas. Rodrigo é filho de Selvino Bigolin, que teve participação ativa nas unidades de Campo Grande até 2015. Atualmente, a família de Rodrigo administra apenas as unidades no Paraná. Mesmo assim, no processo de falência em Campo Grande, o pai segue com parte da ação.
O acidente
A aeronave, um turboélice modelo ATR-72 operado pela VOEPASS Linhas Aéreas, havia decolado de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP). A companhia aérea informou que acionou todos os recursos disponíveis para prestar apoio aos envolvidos e que ainda não há confirmação sobre as causas do acidente.
Equipes de resgate, incluindo a Polícia Técnico-Científica, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e IML (Instituto Médico Legal), foram mobilizadas para o local. Segundo o secretário de Segurança de Vinhedo, a queda ocorreu próxima a uma residência ocupada, mas não houve feridos em solo.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) lamentou o ocorrido e informou que está monitorando as providências necessárias para investigar a situação da aeronave e da tripulação. A Polícia Federal também instaurou um inquérito para apurar o acidente, e a FAB (Força Aérea Brasileira) enviou uma equipe de investigadores para realizar a análise inicial do incidente.