Ainda em 2024, Água Clara deverá ganhar uma unidade do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, cujas obras estão em ritmo acelerado, ao lado do Labormed, na Avenida Júlio Maia. Esta é a primeira unidade fora de Três Lagoas, onde se localiza a sede do hospital, há mais de 100 anos.
Na tarde desta sexta-feira (30), ocorreu uma importante etapa relacionada à implantação do HNSA na cidade. Trata-se da entrega de um aparelho de tomografia de última geração, avaliado em cerca de R$ 1 milhão, sendo o primeiro instalado na região.
A entrega do aparelho foi acompanhada pessoalmente pelo diretor-geral do hospital, Marco Calderon, que falou a respeito desse alto investimento, bem como os motivos que o levaram a escolher Água Clara para implantar a referida unidade de saúde.
De acordo com ele, a escolha se deu pelo trabalho que as irmãs salesianas (que fazem partem do hospital) realizam no município já há vários anos, e também atendendo a convite das grandes empresas aqui instaladas, com a finalidade de atender à demanda de seus colaboradores. Antes, conforme explicou, foi feita uma pesquisa que identificou como esses colaboradores poderiam ser atendidos, antes de serem encaminhados para Três Lagoas, que é referência para a região.
Prazos
Entre outras, a finalidade do HNSA, em Água Clara, será estabilizar o paciente, tirá-lo da situação grave e ainda fazer o atendimento 24 horas à população. Será oferecido também atendimento em algumas especialidades médicas, com diagnóstico de última geração através da tomografia. “As pessoas não precisarão mais se deslocar para grandes centros para fazer uma tomografia”, enfatizou Calderon.
A previsão máxima para o funcionamento da tomografia é de 60 dias e a inauguração da unidade do HNSA, é de três meses, com médicos presenciais 24 horas e também exames de tomografia 24 horas, além do serviço de remoção pela “Leituga Saúde”, para Três Lagoas e Campo Grande.
Por fim, Calderon disse ter sido muito bem recebido na cidade pela prefeita Gerolina, de quem recebeu a promessa de apoio. A sua expectativa é a de firmar parceria com o município, sobretudo porque a ideia é desafogar e também apoiar as unidades básicas de saúde locais.
João Maria Vicente