Forest Carbon Brasil foi palco para debates de alto nível para mercado de carbono florestal

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Reunindo executivos e especialistas do setor, o Forest Carbon Brasil – 1° Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono (www.forestcarbon.com.br) aconteceu nesta última quarta-feira, 04, no Salão Nobre, da belíssima Sala São Paulo, na capital paulista. Com casa cheia, os participantes puderam se atualizar sobre diversos temas em discussão sobre o setor, tendo como tema central as potencialidades do Brasil, o mercado regulado nacional internacional, mercado voluntário, iniciativas e projetos, além dos deveres dos setores político e privado e da sociedade para o desenvolvimento e o aprimoramento de leis que fomentem o negócio.

O uso estratégico do mercado de carbono florestal desponta como uma peça fundamental para o Brasil, que segundo especialistas, pode se tornar um dos principais players no setor. Com todo o seu patrimônio ambiental e imensidão territorial, o país possui grande potencial para explorar as oportunidades que se desenvolvem em todo o mundo. Esse mercado está ganhando cada vez mais notoriedade, possibilitando um cenário extremamente favorável para o país ampliar a sua ambição climática com suas metas de crescimento socioeconômico.

Na abertura do Forest Carbon Brasil, Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações, do portal Mais Floresta (www.maisfloresta), e realizador do evento, informou: “Esse é um evento que pensamos em meados de 2021, e após a aprovação do Projeto de Lei no ano passado, que regulamenta o mercado de carbono aqui no Brasil, passamos a ter mais segurança para prosseguirmos com o Forest Carbon Brasil. Esse evento é uma forma de melhor esclarecer e levar ainda mais informação em prol desenvolvimento desse setor em nosso país. Sou jornalista, porém reconheço que mesmo pautando o setor florestal em boa parte de minha vida, sou mais um participante aqui, sedento por informação. Este é um segmento novo, porém de grande potencial, em especial em nosso país”.

Na apresentação do primeiro e segundo painéis Marcelo Schmid, sócio-diretor do Grupo Index (www.indexgrupo.com.br) destacou: “As empresas que estão aqui no Forest Carbon Brasil visam lucro através de soluções baseadas na natureza, e assim estruturarem seus negócios. E o evento, através dos grandes profissionais presentes aqui, auxilia nesse esclarecimento, mostrando de que forma estes projetos remuneram os seus investidores.” E lembrou: “Há cerca de dez anos se eu batesse na porta de algum investidor para falar sobre o mercado de carbono, a conversa séria bem breve, porque não havia esse interesse atual mais difundido de várias instituições. E hoje, de maneira surpreendente, essas instituições – em destaque na área florestal – que tinham um olhar mais conservador sobre investimento, se mostram cada vez mais receptivas para investimentos em soluções baseadas na natureza”.

Entre os palestrantes convidados, Paulo Hartung, presidente da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores (www.iba.org) marcou o encerramento do evento com a Palestra Magna, tendo como tema ‘O papel do setor de florestas plantadas no combate às mudanças climáticas’, frisando em sua participação: “Costumo dizer que, o combate às mudanças climáticas é um dos maiores desafios da caminhada humana. De alguns anos pra cá temos evoluímos em alguns aspectos… Mas precisamos continuar visando soluções, e que sejam efetivas, há situações emergentes. Aqui no Brasil também temos nossos desafios, claro, mas temos que ter a capacidade de mostrar ao mundo que somos referência. Nós temos um dever de casa a ser cumprido, como todos os países do mundo”.

Paulo Hartung também ressaltou que: “A relevância do setor de árvores cultivadas é comprovada através dos dados com robustos. Esse setor que presido hoje, planta por dia em nosso país, 1,8 milhão de mudas, número que precisa ser replicado em nativas… Um setor que começou lá atrás, brigando consigo mesmo, e depois foi buscando certificação internacional, e aprimoramentos diversos na produção, manejo, técnicas e tecnologias, cresceu e aprendeu muito, e se tornou essa potência que vemos hoje. E essa lição, também poderíamos usá-la de exemplo para essa missão climática que temos. Mas esta não ficará de pé, se não houver investimentos do Governo em iniciativas e projetos nacionais que visam a descarbonização”. E finalizou: “E para nos ajudar a cumprirmos nossa meta, e sairmos da superficialidade, precisamos de eventos como esse, parabéns aos organizadores”.

O Forest Carbon Brasil contou com programação robusta. Ao todo 18 profissionais, entre palestrantes e mediadores participaram dos quatro painéis do evento. Intervalos para coffe break, almoço, bem como encerramento com happy networking para promover trocas e maior interação entre os participantes, também integraram o dia. Nas nossas próximas edições do congresso estarão em pauta o que cada um dos palestrantes apresentou nessa primeira edição do Forest Carbon Brasil.

Forest Carbon Brasil 2025No encerramento do Forest Carbon Brasil, Paulo Cardoso, anunciou que em 2025 uma nova edição do evento será realizada no dia 17 de setembro, no mesmo local.

E destacou: “Esse segmento precisa de atualizações, precisa se informar. Por isso anunciamos desde já que o site oficial do evento passará em breve a ser também um portal de notícias específicas para o mercado de carbono. E para isso, conto também com o apoio de todos vocês, principalmente das empresas, para que todos tenham um local para buscar informações seguras e confiáveis, bem como dos especialistas e executivos que aqui estão presentes, que já estamos convidando formalmente para serem nossos articulistas. Estaremos à disposição”.

O Forest Carbon Brasil foi uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/) em parceria com a SIF – Sociedade de Investigações Florestais (https://sif.org.br/), e organização técnica do sócio diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/), Marcelo Schmid.-Siga Forest Carbon Brasil nas redes sociais:@forestcarbon | Facebook@forestcarbonbrasil | Instagram@ForestCarbonBrasil | YouTube

Escrito por: redação Mais Floresta.

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