Passados três dias após as eleições, em Água Clara (MS), um dos principais assuntos que dominam as rodas de conversas e também nas redes sociais, são as “trairagens” enfrentadas pela prefeita Gerolina e o fato de ex-aliados dela terem migrado para o time adversário. Teve, exemplo, parlamentar concorrendo à reeleição, que mudou de lado, abandonando a prefeita pouco antes das convenções, e acabou dando com os burros na água.
Olho vivo
Mas teve também, candidatos a vereador (Alguns com mandato), que fizeram de conta que estavam no barco do 45, mas resolveram fincar um pé na embarcação do 15. Uns se elegeram, enquanto que outros ficaram pelo caminho. Uma coisa, porém, é certa: nada disso passou despercebido aos olhos da chefe do executivo, eleita com a maior votação da história de Água Clara, com mais de 7 mil votos.
Não aos traidores!
Aliás, durante discurso ao lado do Ginásio Esportes, logo após a vitória, Gerolina mandou um recado direto aos traidores. “Queremos agradecer aos vereadores que realmente foram fiéis a nós, porque não é todos que são não. O povo tá vendo! O povo tá vendo”, esbravejou, avisando que “não vamos aceitar os falsos, não”, referindo-se às punhaladas recebidas.
Futuros desdobramentos
Enfim, com certeza, ainda há muita água para rolar embaixo da ponte, envolvendo, não apenas os traíras, mas também, quem fez corpo mole e não abraçou a campanha do 45, por acreditar que o projeto da oposição poderia ser bem sucedida.
Isto, não apenas envolvendo o Legislativo, mas também integrantes de todos os escalões do Executivo, inclusive, cabeças coroadas. Como dizia o Faustão: “para bom entendedor, um risco quer dizer Francisco”. E não são poucos os que estão com as barbas de molho.
Para refletir
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”.(Mateus 6: 24)
Mais
“Pior que não se posicionar, é se posicionar favorável ao lado mais forte na frente de todos e, em secreto, se mostrar favorável ao lado mais fraco. Essa atitude denota total covardia e fragilidade da liderança.” (Tiago Lemos Gestor, bacharel em Marketing e Administração de empresas; especialista em Logística e Psicologia Organizacional.)
Joao Maria Vicente