A UFN3 avança conforme o cronograma para a retomada da fábrica de fertilizantes, um projeto estratégico tanto para Mato Grosso do Sul quanto para o país. A confirmação desse progresso foi dada pelo governador Eduardo Riedel, que participou de uma reunião com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, na sede da estatal, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (14).
Riedel esteve acompanhado da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do secretário estadual de Desenvolvimento, Jaime Verruck, e da diretora-presidente da MSGÁS, Cristiane Schmidt. Durante o encontro, o governador ressaltou a relevância do empreendimento para o estado.
Na reunião, foram discutidas as principais questões relacionadas à UFN3, e o governador destacou que a companhia deve anunciar nos próximos meses os passos seguintes para a retomada da fábrica. “Foi positivo ver que o cronograma apresentado anteriormente está sendo cumprido, seguindo os trâmites necessários para levar a licitação do início das obras ao Conselho de Administração”, afirmou.
Riedel também enfatizou que as informações recebidas durante a visita são essenciais para promover uma mudança estrutural em Mato Grosso do Sul e no Centro-Oeste, especialmente no setor de fertilizantes. Essa foi a primeira reunião presencial entre o governo estadual e a nova presidência da Petrobras.
A ministra Simone Tebet expressou satisfação ao observar que Magda, como presidente da Petrobras, reconhece a importância da fábrica, não apenas para Três Lagoas e Mato Grosso do Sul, mas para todo o Brasil. “O cronograma está mantido”, afirmou.
A oportunidade foi usada por Riedel e Tebet para convidar a presidente da Petrobras a visitar a futura unidade de produção de fertilizantes até fevereiro do próximo ano. “Em breve teremos boas notícias”, garantiu Tebet.
Ela também destacou a importância de Mato Grosso do Sul para o Brasil, não só pela fábrica de fertilizantes e as indústrias de celulose, mas pela liderança do governador, que tem se mostrado competente e acessível ao Governo Federal. “É isso que faz Mato Grosso do Sul prosperar”, concluiu a ministra.
Sobre a UFN3
A conclusão e operação da UFN3 são aguardadas com expectativa por autoridades e pela população de Mato Grosso do Sul, devido ao seu potencial de fortalecer a economia local, gerar empregos e aumentar a renda, além de impulsionar atividades econômicas na região.
Estima-se que a finalização das obras possa criar até oito mil empregos diretos e indiretos. A construção da planta começou em 2011, mas foi paralisada em dezembro de 2014, com 81% dos trabalhos já realizados, restando apenas 20% para sua conclusão.
Na época, o orçamento previsto era de R$ 3,9 bilhões, e a fábrica foi projetada para se tornar a maior da América Latina no setor de fertilizantes. Um dos objetivos é reduzir a dependência do Brasil na importação de produtos nitrogenados, proporcionando maior autonomia nacional. O projeto previa o uso diário de 2,3 milhões de m³ de gás natural, resultando em 3,6 mil toneladas de ureia e até 2,2 mil toneladas de amônia.
