“Foi um vacilo meu, mas foi bom ‘pra mim medita’ e ter na mente que eu a perdi”, diz, garantindo que não vai mais acontecer“, desabafa
Ontem, segunda-feira (9), o Fatos Regionais postou notícia em que uma moradora de Água Clara (MS) denunciou se ex-companheiro por descumprir medida protetiva de urgência e ameaçá-la de morte. À noite, o acusado entrou em contato para contestar parte da ex-companheira, com quem diz ter convivido por cerca de três anos.
O homem, de 38 anos, admitiu as ameaças, porém, afirma que não ocorreu nos moldes que consta do boletim de ocorrência, que foi utilizado como fonte para a matéria. “Apenas conversei com ela. Tinha tomado umas, sim! Fiquei um pouco exaltado por que vi foto dela com outro, mas nunca ameacei, nem xinguei de fdp, porque respeito muito a família dela. Apenas isso”, explica.
O acusado garante que apenas passou em frente à casa da ex-companheira e que em nenhum momento fez gestos ou ameaçou alguém. “[O] Barulho que a moto fez, sempre faço quando tomo uma. Essa é minha versão e quero que ela seja feliz com a vida dela; sempre quis e quero o bem dela”, afirma, garantindo que nunca foi homem do mal e que quem o conhece sabe disso.
E o homem diz lamentar o ocorrido, justificando que foi fraqueza por conta da bebida e reitera que respeita muito a ex-parceira e a família dela. “Foi (sic) momentos incríveis que vivemos juntos; foi um vacilo meu, mais foi bom ‘pra mim medita’ e ter na mente que eu a perdi”, reconhece e prossegue: “a partir de hoje, dou minha palavra que não vai mais acontecer; sempre fui contra violência e nois (sic) sempre abordava esse tema”.
Por fim, diz que a respeito da medida protetiva é complicado para cumpri-la, já que as suas casas são muito próximas uma da outra, cerca de uns 300 metros.
João Maria Vicente
Imagem Ilustrativa