Dentre as muitas experiências vividas, Ângelo Bogaz Perez (em memória) contava uma que merece destaque especial. Em 1964, quando gerenciava a Casa Mendes, em Brasilândia, sua casa funcionou como uma espécie de agência bancária.
Único a possuir cofre no recém emancipado município, todo o dinheiro da Prefeitura, que era administrada pelo três-lagoense José Marques Neto, ficava sob a sua responsabilidade. É que a Prefeitura estava iniciando suas atividades e não dispunha da menor estrutura. “Tinha apenas uma mesa, uma escrivaninha e algumas cadeiras”, recorda-se.
Além de banco, a cidade também não possuía luz elétrica e nem água encanada. A atividade de “banqueiro” durou mais ou menos seis meses, até a Prefeitura comprar o seu próprio cofre. Em Três Lagoas, Seu Ângelo foi proprietário da Casa Peres, que mais tarde se tornou na Casa Peres onde se vendia de tudo.
Da Casa Peres surgiu o Supermercado Santa Ângela, que funciona na esquina da Avenida Filinto Muller, esquina com a Rua Aparício da Silva Camargo, ao Lado do Bar do José Assan, que está há décadas fechado.
João Maria Vicente
Foto João Maria Vicente