Prefeito visita mãe de quadrigêmeos que nasceram no Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas
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Domingo passado, 9 de fevereiro. O casal Natasha Dias, de 28 anos, e Alisson Rainer Barbosa, comemorou o nascimento das bebês, que vieram para alegrar ainda mais a família, que já conta com uma filha e dois meninos de um relacionamento anterior de Natasha.
O Dr. Cassiano Maia, acompanhado pela primeira-dama Kely Abonízio e pela secretária de Assistência Social, Vera Helena, visitaram a família e entregaram kits de presentes às recém-nascidas.
Além disso, o prefeito passou informações sobre os auxílios e serviços ofertados pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) para a família, com o objetivo de garantir o apoio necessário neste momento.
Entenda o caso
Casada há cinco anos com o autônomo Alisson Rainer Barbosa, o casal já tinha uma filha. Além disso, Natasha, que trabalha como cuidadora, é mãe de dois meninos de um relacionamento anterior.
A gestação, segundo Natasha, não foi planejada. Após o nascimento da filha, ela começou a utilizar anticoncepcionais, mas precisou interromper o uso devido a efeitos colaterais, recorrendo ao método da tabelinha. “Deveria ter feito a laqueadura quando minha filha nasceu, mas não consegui por causa da pandemia. Usei anticoncepcional por um período, mas tive reações adversas e acabei optando pela tabelinha, que acabou falhando”, relatou ao portal RCN 67.
A descoberta da gravidez ocorreu após Natasha sentir um mal-estar persistente. “Meu corpo estava fraco, percebi que algo estava errado. No pronto-socorro do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, os exames confirmaram a gravidez, mas eu também estava com um sangramento anormal. Ao realizar um ultrassom, inicialmente encontraram três bebês. Mais tarde, novos exames revelaram o quarto bebê, que estava escondido”, contou.
De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a probabilidade de uma gestação natural de quadrigêmeos é de aproximadamente 1 em 700 mil casos.
Atualmente afastada do trabalho e sem receber auxílio do INSS, Natasha depende da renda de Alisson, que comercializa eletrodomésticos. O casal reconhece as dificuldades financeiras, mas segue administrando os recursos disponíveis.
Para garantir a adaptação da casa à nova realidade, eles organizaram uma vaquinha online. “Não buscamos sustento com essa arrecadação, mas sim recursos para reformar e ampliar a casa. Precisamos aumentar o quarto e reformar outro espaço nos fundos, garantindo que as crianças que já temos continuem bem acomodadas. O quarto atual será utilizado para guardar os pertences dos bebês e também para acomodar minha mãe”, explicou Natasha.
Quem deseja contribuir pode acessar a vaquinha online e fazer uma doação.
Da redação
Fotos – Divulgaçaão